Em dois anos, foram levantados 40 autos por estacionamento durante as missas na Sé de Braga. Diocese tem parque ao lado, mas diz que é "inviável".
Um conjunto de multas de estacionamento aos fiéis que deixaram o carro nas ruas pedonais à porta da Sé de Braga, durante uma missa dominical, no último mês, reacendeu o conflito entre a Igreja e a Câmara de Braga, com o deão da catedral, José Paulo Abreu, a acusar a Polícia Municipal de "perseguição". Agora, os responsáveis políticos rejeitam as acusações, com os dados das autoridades. Em dois anos, das 165 coimas passadas nas ruas D. Paio Mendes e D. Gonçalo Pereira, só 40 disseram respeito ao período de cerimónias na catedral, ou seja, menos de duas por mês em média.
"Não podem dizer que atuação da Polícia Municipal não é pedagógica. Houve uma fase transitória em que, em vez do papel de contraordenação, deixávamos um papel a dizer que não era permitido estacionar", adianta a vereadora Olga Pereira, reafirmando a intenção de manter o aparcamento proibido nas ruas pedonais nas imediações da Sé, continuando apenas a vigorar um regime de exceção para o largo do Rossio, aberto durante as cerimónias.