Oito pessoas foram retiradas de suas casas no concelho de Oleiros devido ao incêndio que lavra no município e que teve início no domingo em Proença-a-Nova.
As pessoas foram retiradas, esta segunda-feira à tarde, das localidades de Pisureira e Rouco devido à ameaça das chamas, disse o presidente da Câmara, Fernando Jorge Marques.
Segundo o autarca de Oleiros, as restantes aldeias deste concelho do distrito de Castelo Branco "estão, de uma maneira geral, defendidas", embora toda a encosta virada para o rio Zêzere continue "muito problemática".
O presidente do município salientou ainda que a zona industrial do concelho escapou incólume às chamas, que estiveram a "10 metros", elogiando o trabalho dos operacionais no terreno e das máquinas de rasto.
Fernando Jorge Marques disse também que se registaram reacendimentos "muito fortes" em Sarnadas de São Simão e Isna, mas que devido às falhas de comunicação não consegue saber o ponto da situação.
O fogo que deflagrou em Proença-a-Nova no domingo alastrou aos concelhos de Castelo Branco e Oleiros, sendo neste último município que as atenções da Proteção Civil estão mais focadas.
O incêndio, que queimou quase 2300 hectares em menos de três horas no seu início, conta com um perímetro de mais de 55 quilómetros, afirmou o comandante operacional do Agrupamento Distrital do Centro Sul, Luís Belo Costa, referindo que durante a noite e a manhã foi impossível fazer combate direto à cabeça de incêndio.
De acordo com a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 18.40 horas o fogo estava a ser combatido por 1055 elementos, apoiados por 342 viaturas e 14 meios aéreos.