Segurança Social defende que doença do irmão é "fragilidade" para regressar a casa. Mãe teme adoção de menina institucionalizada.
Um casal cuja capacidade para cuidar do filho autista nunca foi questionada tem, há quase dois anos, a filha mais nova, saudável, institucionalizada. A menina foi retirada à mãe aos seis meses, numa altura em que o irmão residia com o pai e ainda não fora diagnosticada a doença. Agora, já com os pais juntos, a Segurança Social apelou ao tribunal para que, ao definir o futuro da bebé, tenha em conta, entre outras "fragilidades", a atenção que os progenitores têm de dar ao menino. A mãe desespera e teme que a menina tenha sido prometida para adoção.
Em fevereiro do ano passado, na sequência de uma denúncia anónima por maus-tratos e prostituição da mãe, foi aberto um processo de promoção e proteção de Y. Uma semana depois, a bebé foi retirada.