Um edifício que já acolheu um café, na freguesia de Aguiar de Sousa, vai ser reabilitado para instalar o Museu Arqueológico e Etnográfico de Paredes. A Câmara espera avançar com a obra em 2023. Para já, só há estudo prévio e ainda não há valor de investimento definido.
No espaço que albergou o antigo "Café Ómega", o Município quer ver um espaço museológico que será "um elogio às tradições e aos ofícios do sul do concelho", sobretudo com ligação à "transformação do lugar de habitar, desde a sua origem à sua fixação", como a arte de cultivar e de edificar.
O museu terá como objetivo "proteger e valorizar o património cultural, material e imaterial de Paredes, promover o acesso à cultura, diversificar públicos, recolher dados, estudar e partilhar informação".
Ficará próximo do Castelo de Aguiar de Sousa, do Moinho de Aguiar de Sousa, do Parque Natural da Senhora do Salto, da Mamoa de Brandião e da Aldeia de Castromil, numa zona de antigas minas romanas de exploração de ouro, e junto ao Parque das Serras do Porto.
Segundo o estudo prévio, o edifício, à face da EN 319-2, será transformado para contar com diferentes zonas de exposição, permanente e temporária, e espaços para atividades lúdicas e educativas.
O piso -1 será dedicado ao estudo e investigação, conservação e tratamento de dados e inventariação, o rés do chão à receção, educação, interpretação e exposição temporária (por exemplo, de histórias e lendas, a tradição do milho e desfolhada ou sobre a romanização do território), e o piso 1 será para a exposição permanente.