Helicópteros de emergência vão aterrar numa bolacha de betão com seis metros de altura e com uma manga de ligação direta à urgência geral do Hospital de S. João, no Porto.
Trata-se de uma aspiração com muitos anos por parte dos clínicos do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto: ter um heliporto capaz de reduzir os tempos de transporte, dar resposta rápida e diminuir os riscos associados às transferências de doentes. As obras de construção começaram finalmente na segunda-feira e vão prolongar-se até ao final do ano. No primeiro trimestre de 2023, o São João poderá receber aeronaves com doentes urgentes graves provenientes de toda a região Norte.
O heliporto que vai ser construído não ficará, como é habitual, ao nível do solo, mas numa plataforma elevada com seis metros de altura e com um pátio com largura de 25 por 25 metros. "É sobrelevado de forma a cumprir todas as normas associadas a este tipo de heliportos. Devido às deslocações de ar das pás tivemos de sobreleva-lo, de forma a não interferir com a circulação de ambulâncias e pessoas naquela zona", explicou ao JN Jorge Sousa, diretor do Serviço de Instalações e Equipamentos do CHUSJ. As ambulâncias circularão à volta da plataforma sem interferir com as manobras de aterragem.