Supremo deu razão a promotora e diz que Autarquia de Vila do Conde, que licenciou a obra, tem de autorizar construção.
Foi apresentado com pompa e circunstância no início de 2014. O Talasso Labruge seria um hotel especializado em terapias com água do mar e ficaria em cima da praia de Labruge, em Vila do Conde. Volvidos quase oito anos, termina num pesadelo. A Câmara, que primeiro acarinhou e licenciou o projeto, depois quis recuar. Perdeu no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e a empresa exige, agora, mais de sete milhões de euros por ter sido impedida de avançar com a obra.
"A decisão já não é passível de recurso. A construção foi licenciada pela Câmara, entretanto, o POC [Programa da Orla Costeira Caminha-Espinho] vem contrariar um pouco esse licenciamento, mas há um conjunto de direitos adquiridos", explicou, ao JN, o presidente da Câmara, Vítor Costa.