Procuradoria-Geral da República diz que inquérito, instaurado há quatro anos, continua em curso.
Foi há quatro anos, cumpridos no passado dia 24 de janeiro, que o país acordou com as imagens de um rio Tejo poluído por uma espuma branca em Abrantes. Findo este tempo, o inquérito instaurado pelo Ministério Público de Castelo Branco para apurar responsabilidades continua em curso, segundo revelou ao JN a Procuradoria-Geral da República.
A Protejo-Movimento pelo Tejo diz não compreender "tanto tempo" para apurar indícios de poluição. "Caso não haja qualquer acusação formal por parte do Ministério Público, consideramos que será um péssimo serviço à justiça ambiental em Portugal e um incentivo às práticas de poluição", diz o dirigente Paulo Constantino, que também refere a falta de culpados de descargas anteriores.