A morte de Vânia Graúdo, dois dias depois de ter entrado no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, para dar à luz o bebé Rafael vai ser averiguada internamente pela direção da unidade hospitalar.
Ao JN, o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS) informa que "a utente Vânia Graúdo foi atendida de acordo com o estado da arte preconizado para a sua situação clínica". Ou seja, ao contrário do que a mulher de 42 anos informou os familiares, que seria submetida a cesariana conforme lhe foi indicado na consulta de vigilância dias antes da entrada no hospital, seria induzido o parto de forma natural.
O CHS "lamenta a morte da utente Vânia Graúdo, endereça as mais sentidas condolências à família" e adianta ter aberto um processo de averiguação "para o cabal esclarecimento da situação".
Vânia Graúdo entrou em trabalho de parto no dia um de agosto e faleceu horas após dar à luz o bebé Rafael, no dia três de agosto. A mulher de 42 anos disse a familiares que ia ser submetida a cesariana quando entrou no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, mas foi-lhe induzido o parto durante dois dias e acabou por falecer.
Embolia por líquido amniótico é uma das possíveis causas da morte. O líquido amniótico terá entrado na corrente sanguínea e provocado uma embolia fatal.