Vânia Graúdo entrou em trabalho de parto no dia 1 de agosto e morreu horas após dar à luz o bebé Rafael, no dia 3 de agosto. A mulher de 42 anos disse a familiares que ia ser submetida a cesariana quando entrou no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, mas foi-lhe induzido o parto durante dois dias e acabou por falecer.
Embolia por líquido amniótico é uma das possíveis causas da morte. O líquido amniótico terá entrado na corrente sanguínea e provocado uma embolia fatal. Familiares acusam o hospital de negligência, uma vez que o parto devia ter sido por cesariana, conforme a própria Vânia informou, revela o DN. A grávida, então com 39 semanas de gestação, tinha realizado análises que mostravam líquido amniótico em excesso.
Vânia Graúdo, 42 anos, tinha já duas filhas e preparava-se para o terceiro, o bebé Rafael. Na consulta de vigilância, dias antes de entrar em trabalho de parto com 39 semanas, terá sido informada de que o parto ia ser por cesariana, mas no hospital foram-lhe administrados comprimidos para indução de parto. Dois dias depois, nasceu Rafael, mas Vânia Graúdo acabou por falecer.
Os familiares da mulher, que teve o seu funeral esta terça-feira no Pinhal Novo, consideraram que o hospital foi negligente e optou por induzir o parto normalmente, ao contrário da cesariana. Ao DN dizem querer esperar pelos resultados da autópsia antes de avançar com qualquer medida judicial contra o hospital.
Uma das razões para a realização do parto natural, ao invés da cesariana, terá sido o facto de as duas outras gravidezes de Vânia terem sido em parto natural. O Centro Hospitalar de Setúbal negou que a cesariana tivesse sido programada na consulta de vigilância à grávida dias antes do parto. O JN está a tentar contactar a família para mais esclarecimentos sobre o caso.