Os cerca de 400 alunos da Secundária de Cinfães vão ter na próxima segunda e terça-feira aulas online porque a escola vai ser alvo de uma "profunda higienização" para despistar o foco que terá estado na origem da provável intoxicação alimentar que quinta-feira atingiu 55 alunos, quatro professores e dois auxiliares, que tiveram assistência médica no local ou no Centro de Saúde de Cinfães, revelou esta sexta-feira ao JN o diretor da escola, Avelino Evaristo.
"Todos estão a recuperar bem e encontram-se em casa junto dos familiares", revelou o diretor, confirmando que hoje não houve aulas.
Quem esteve na escola foi uma equipa da autoridade regional de saúde, que recolheu provas para análise, registos essas que poderão vir a revelar as causas das indisposições dos cerca de 60 elementos da comunidade escolar.
Segundo o comandante dos Bombeiros de Cinfães, Miguel Madureira, revelou à Lusa na quinta-feira, as suspeitas apontavam para uma intoxicação alimentar porque os sintomas eram "dores abdominais, vómitos e diarreia".
Avelino Evaristo elogia a capacidade de resposta "excecional" de todas as instituições que alinharam no socorro.
As aulas presenciais regressam na próxima quarta-feira, indicou o diretor, assegurando que "todos os alunos" estão tecnologicamente equipados desde a pandemia para poderem ter aulas à distância nos primeiros dois dias da semana.