Os últimos meses têm trazido muitas dores de cabeça a Boris Johnson. As festas durante o período de confinamento alargam a margem para críticas e os pedidos de demissão sucedem-se. Depois da festa de Natal em 2020, também em abril e maio do ano passado ocorreram convívios nos jardins de Downing Street.
O líder britânico já fez pedidos de desculpas públicos, mas a oposição não dá tréguas. Keir Starmer, líder do Partido Trabalhista, defendeu, no passado sábado, que a saída de cena do primeiro-ministro é uma decisão de "interesse nacional".
Por outro lado, vários deputados já fizeram saber que vão escrever ao Comité 1922, que administra o grupo parlamentar conservador, a pedir a demissão do líder. São necessárias 54 cartas para que uma moção de censura avance, mas de acordo com o "The Telegraph", o líder do comité, já deverá ter recebido mais de três dezenas.