Os recursos públicos para as campanhas rondam os 1,5 mil milhões de euros, depois de as empresas estarem proibidas de fazer doações.
A disputa presidencial mais polarizada da História do Brasil pode tornar-se também na mais cara. Ainda que as doações privadas já não sejam permitidas - decisão tomada pela Justiça brasileira após a explosão da Operação Lava Jato - os candidatos têm à disposição perto de 1,7 mil milhões de euros (valor semelhante ao que Portugal irá gastar até ao fim deste ano na área da Justiça) em recursos públicos, o que contempla o Fundo dos Partidos e o Fundo Eleitoral. Contam ainda com doações particulares que, até agora, não são conhecidas na totalidade.
Além das verbas disponibilizadas pelos partidos, o Fundo Eleitoral representa um dos maiores recursos a que os candidatos podem aceder, sendo que quando não é gasto na totalidade deve ser devolvido ao Tesouro Nacional no momento da prestação de contas da campanha.