Moscovo permanece sem retirar as tropas da fronteira com Kiev. NATO teme um conflito que pode pôr a segurança do Velho Continente em causa.
A NATO e a Rússia reuniram-se ontem, em Bruxelas, em mais uma tentativa de encontrar soluções para a tensão na fronteira entre Moscovo e Kiev. Jens Stoltenberg, secretário-geral da organização, admitiu existir um "sério risco de um novo conflito armado na Europa", alertando o Kremlin que poderá ser alvo de consequências severas em caso de ataque.
O representante frisou que a aliança "está de olhos bem abertos", avisando que uma retaliação poderá passar por sanções económicas e políticas, e admitido que apesar das diferenças, há margem para diálogo.
Stoltenberg, porém, reafirmou que ter uma postura aberta não é sinónimo de aceitação das imposições. "Não estamos dispostos a comprometer os princípios da segurança europeia", adiantou o secretário-geral.