As intervenções na Ucrânia, onde nasceu em 2014, deram visibilidade pública ao Grupo Wagner, uma organização paramilitar "amiga" de Moscovo. Apesar dos custos, em vidas e materiais, os mercenários do homem conhecido como "chefe de Putin" não recuam nas intenções expansionistas em África, a mina de ouro (diamantes, urânio, etc.) destes mercenários ligados ao Kremlin.
O Grupo Wagner entrou em ação pela primeira vez em 2014, na incursão russa na Ucrânia, que terminou com a anexação da Crimeia. Liderado por Dmitry Utkin, um antigo comandante das Forças Especiais russas, foi buscar o nome ao compositor alemão Richard Wagner, o favorito de Adolf Hitler, e cujas ideologias nazis medram entre os mercenários russos.
Liderado por Yevgeny Prigozhin desde 2017, o Grupo Wagner (GW) alargou os interesses a África, em consonância com os desejos do presidente russo Vladimir Putin. Está presente, atualmente, em cerca de 12 países africanos, como parte do esforço russo de extensão de poder do Kremlin e de extração de recursos valiosos, mais importantes agora que é preciso alimentar a máquina de guerra que queima a Ucrânia.