A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, sublinhou que a ameaça terrorista no país é real, tal como é a sua determinação em combatê-la, após os atentados do fim de semana em Nova Iorque e Nova Jérsia.
Hillary Clinton apelou para mais esforços em matéria de recolha de informações secretas e afirmou, em conferência de imprensa, ser a única dos dois candidatos à presidência dos Estados Unidos a ter "estado associada a decisões difíceis" visando a eliminação de terroristas.
A ex-secretária de Estado norte-americana insistiu no seu "plano global contra a natureza evolutiva desta ameaça".
Ao contrário do candidato republicano, Donald Trump, que insistiu na ligação entre terrorismo e imigração, e cuja demagogia Hillary condenou, esta instou os norte-americanos a não cederem ao medo.
"Acima de tudo, quero dizer aos norte-americanos: sejamos vigilantes, não tenhamos medo. Enfrentámos ameaças no passado. Sei que enfrentaremos este novo perigo com a mesma coragem e a mesma prudência. Escolhemos a determinação, não o medo", declarou.
Clinton insistiu também na necessidade de "trabalhar de forma próxima com os aliados e parceiros" na luta contra o terrorismo.
Ahmad Khan Rahami, nascido no Afeganistão e naturalizado norte-americano, foi detido por suspeita de estar relacionado com as bombas colocadas no passado fim de semana em Nova Iorque. O homem que atacou um centro comercial no Minnesota foi identificado pela sua família como Dahis Adan, um imigrante somali.
No ataque do Minnesota, nove pessoas foram feridas no sábado à noite por Adan, que brandia uma faca de cozinha, enquanto outras 29 pessoas ficaram feridas na mesma noite no bairro nova-iorquino de Chelsea, na explosão de uma bomba e, pouco depois, foram encontrados perto mais explosivos.
Esta segunda-feira de madrugada, explodiu outra bomba na localidade de Elizabeth, em Nova Jérsia, enquanto era revista por um robot policial, e nas primeiras horas de sábado, explodiu outro engenho em Seaside Park (Nova Jérsia), que não fez vítimas nem danos materiais.