Quando Albino Moreira chegou de França para passar este agosto em Vilarinho da Castanheira, Carrazeda de Ansiães, "parecia um cemitério, não parecia aldeia", que não é mesma sem a festa de verão e gente na rua.
Devido à pandemia covid-19, não há festas, não há abraços, nem convívio e os reencontros são distantes nesta e em todas as aldeias do distrito de Bragança. "Se soubesse não tinha vindo, não tem nada a ver com os outros anos", desabafa o emigrante, garantindo que "com 69 anos, nunca tinha visto uma coisa assim".
"Quando a gente chegava era uma alegria, toda a gente se juntava. Hoje às onze, meia-noite entra tudo para casa, só se veem luzes acesas, não se vê ninguém", ilustra. Albino Moreira responde à pergunta que é também sinónimo de lamento em Lamas, aldeia junto à cidade de Macedo de Cavaleiros: "A festa faz falta? Então não faz".
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