Presidente francês vai aproveitar encontro com homólogo norte-americano para debater lei federal que prejudica a economia da União Europeia, tal como o preço do gás.
A salva de tiros e o pomposo jantar de Estado com que Emmanuel Macron será, na noite de quinta-feira, recebido na Casa Branca não dissimulam a missão do presidente em Washington. Na primeira visita de um chefe de Estado desde que Joe Biden assumiu a presidência dos EUA, os dois líderes terão como foco a guerra na Ucrânia, mas outras questões, menos consensuais, também serão trazidas à tona, antecipou o Palácio do Eliseu, naquela que poderá ser a última oportunidade para Macron evitar uma guerra comercial entre a União Europeia (UE) e o aliado transatlântico.
Apesar de nos últimos meses os dois países se mostrarem em concordância relativamente ao apoio à Ucrânia, a forma como abordam o conflito marca posições diferentes. Biden não se inibiu de classificar Vladimir Putin como "carniceiro". Já Macron, líder de uma das maiores economias da Europa, tem apostado em declarações mais contidas.