O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, garantiu esta quarta-feira que pretende continuar a pressionar o Governo egípcio para libertar o ativista Alaa Abdel Fattah, que está em greve de fome.
Numa declaração sobre a participação na cimeira climática COP27 em Sharm El-Sheikh, Sunak disse que levantou o caso do cidadão que tem dupla nacionalidade, egípcia e britânica, no encontro com o presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi, na segunda-feira.
"Vamos continuar a pressionar o governo egípcio para resolver a situação. Queremos ver Alaa libertado e reunido com a sua família o mais depressa possível", afirmou.
Desde 2 de abril, Alaa Abdel Fattah, opositor do Presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, estava a ingerir apenas um copo de chá e uma colher de mel por dia na prisão de Wadi al-Natrun, no noroeste do Cairo.
Preso várias vezes desde 2006, Fattah parou de comer completamente na última terça-feira e de beber no domingo, após a abertura da COP27 na cidade de Sharm el-Sheikh, que acontece no outro extremo do país.
A família tem feito pressão para a libertação há meses, aproveitando a atenção mediática na COP27 para alertar sobre a situação dos direitos humanos no Egito na COP27.
A situação foi levantada à margem da 27.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27) por outros líderes internacionais, nomeadamente o Presidente francês, Emmanuel Macron, e o secretário-geral da ONU, António Guterres.