Catarina Martins - António José Seguro: divulgação de escutas "fragiliza" Justiça

A jornalista Clara de Sousa moderou o debate
Foto: Matilde Fieschi/SIC
Os candidatos presidenciais Catarina Martins e António José Seguro consideraram, este sábado, que a divulgação das escutas no caso Influencer, que envolvem o antigo primeiro-ministro António Costa fragiliza o procurador-geral da República, Amadeu Guerra, e a Justiça. Num debate, na SIC, a candidata apoiada pelo BE recorreu ao tempo da troika para colar o ex-líder socialista ao Governo de Pedro Passos Coelho.
"(O procurador-geral da República) fica fragilizado. É muito grave e qualquer cidadão deste país se pergunta se pode ser escutado", considerou Catarina Martins.
Já António José Seguro não compreende porque ainda não houve desenvolvimentos na investigação que levou à demissão de António Costa. "Temos uma Justiça fragilizada", considerou.
O debate foi dominado, porém, pelos ataques de Catarina Martins a António José Seguro por se ter abstido no primeiro Orçamento do Estado de Pedro Passos Coelho, acusando o ex-líder do PS de ter sido um aliado do Governo PSD/CDS e de ter cedido à troika. "Não me aliei em nenhum momento à Direita", garantiu Seguro.
