DGS reforça estratégia de imunização contra a tuberculose. Avaliar o risco, atuar logo na maternidade e, se necessário, abrir um frasco por criança.
Apesar de relativamente estável, com 6,1 casos por 100 mil crianças até aos cinco anos, a tuberculose infantil resultou, em 2021, em sete casos graves - apenas um dos menores estava vacinado com a BCG - e numa morte. A vacinação, que deixou de ser universal em 2016, visa a prevenção de casos graves da doença, sendo agora reforçada pela Direção-Geral de Saúde em crianças pertencentes a grupos de risco, vacinando-as, quando possível, ainda na maternidade, ou no prazo máximo de duas semanas.
"A epidemiologia da tuberculose em crianças está mais ou menos estável, mas continuam a surgir casos esporádicos e alguns deles não foram vacinados e identificados", explica ao JN a coordenadora do Plano Nacional de Vacinação, para quem "continua a fazer sentido a estratégia de vacinação de grupos de risco".