O Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida (CNPMA) está numa "situação de pré-rutura", sem capacidade para dar resposta às suas responsabilidades.
Em 2018, não conseguiu fiscalizar nenhum dos 30 centros públicos e privados onde são ministradas técnicas de reprodução assistida, como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro.
E este ano vai pelo mesmo caminho: estão planeadas 15 inspeções para 2019, mas não há meios para concretizá-las, admite a presidente daquela entidade, que já pediu para ser ouvida com urgência no Parlamento. As inspeções são feitas em parceria com a Inspeção Geral das Atividades em Saúde, que cede os inspetores. Carla Rodrigues garante que os centros de PMA funcionam bem, mas reconhece que, sem supervisão, a qualidade e exigência podem baixar.