Manuel Beja, chairman demitido da TAP, garante que tentou travar saída de Alexandra Reis e aponta "erros" ao conselho jurídico da empresa. Christine Ourmières-Widener promete tirar consequências da exoneração.
Numa mensagem deixada na rede social LinkedIn, Manuel Beja explica que tentou "sem sucesso" evitar a saída da ex-administradora da TAP Alexandra Reis, apontando que a mesma reflete os "problemas de governança na empresa".
Garante que a decisão da saída tinha sido dada pelo representante do acionista, e que lhe deu seguimento de boa-fé, "tendo presente a racionalidade económica apresentada e a legalidade confirmada pela sociedade de advogados contratada para o efeito, através da presidente da Comissão Executiva".
Christine Ourmières-Widener promete "consequências"
A presidente executiva (CEO) exonerada da TAP, Christine Ourmières-Widener, acusou a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) de "comportamento discriminatório", no âmbito da auditoria ao processo que levou ao pagamento de uma indemnização a Alexandra Reis e ameaçou retirar "consequências legais".
No seu contraditório ao relatório, hoje divulgado, a gestora manifestou a sua "perplexidade ao constatar que, lamentavelmente, foi a única pessoa diretamente envolvida" neste processo "que não foi ouvida pessoalmente perante a IGF". "Fica devidamente registado este comportamento discriminatório por parte da IGF , relativamente ao qual não deixará de ser retirar, em devido tempo, todas as consequências legais", lê-se no documento.