Nas presidenciais de domingo, 45 mil pessoas estarão impedidas de votar por terem testado positivo para a covid-19, depois do prazo de inscrição para voto antecipado por confinamento. A este número, somam-se todas as pessoas que a Direção-Geral da Saúde declarou como contacto de alto risco e, por isso, também seja obrigado a ficar em casa.
Os eleitores em confinamento puderam inscrever-se para o voto antecipado entre 14 e 17 de janeiro. O prazo de inscrição deixou de fora do voto as 45 248 pessoas que testaram positivo a partir do dia 18, de acordo com boletins diários da Direção-Geral de Saúde. Ainda assim, quem adoeceu antes de dia 17 teve acesso ao regime legal excecional criado pelo Parlamento em novembro de 2019.
O regime permitiu aos eleitores em confinamento obrigatório votar no local onde estavam confinados, desde que no concelho onde estão recenseados ou num concelho limítrofe. A possibilidade foi alargada aos idosos residentes em lares. Este regime recebeu cerca de 12 mil pessoas, mas ainda não se apurou o número de idosos e confinamentos que efetivamente votaram, disse ao JN o Ministério da Administração Interna.