É preciso investimento em recursos humanos e materiais pedagógicos para que legislação não seja mera "retórica".
A mensagem foi clara e consensual: falta investimento, recursos humanos e materiais nas escolas para o ensino inclusivo ser concretizado. Na audição pública, promovida na quarta-feira pela comissão de Educação, professores ou dirigentes sindicais garantiram que a prática está ainda "muito longe" da legislação.
Para se garantir a inclusão dos alunos com deficiência, é necessário "aumentar o número de professores de Educação Especial, psicólogos e terapeutas, assistentes e educadores sociais e que os assistentes operacionais tenham formação específica para acompanhar estas crianças", começou por enumerar Sara Felizardo, da Escola Superior de Educação de Viseu.