O ex-ministro da Administração Interna estará fora da corrida ao cargo de diretor executivo da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex). Eduardo Cabrita apresentou a candidatura em julho deste ano.
O antigo governante não constará da lista de três candidatos que chegaram à fase final do concurso, de acordo com a rádio "Renascença", que cita uma fonte ligada ao processo. Segundo a mesma fonte, o "fraco empenho da diplomacia portuguesa" e a "prevalência da dimensão securitária" na Europa terão ditado a exclusão de Eduardo Cabrita.
O ex-ministro fez em julho uma candidatura individual à liderança da Frontex, cujo concurso está a cargo da Comissão Europeia.
No final de outubro, José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, elogiou as "competências e qualidades" do antecessor, mas apontou que a candidatura à Frontex é "uma matéria bastante competitiva e complexa". Em declarações à Lusa, o atual governante acrescentou que o concurso tem dezenas de candidatos.
O JN contactou o Ministério da Administração Interna, que remeteu explicações para a Comissão Europeia, por se tratar de uma candidatura individual do ex-ministro. Até ao momento, não foi possível ter resposta do executivo comunitário.