Aos 74 anos, Maria de Jesus Teixeira recorda que já há meio século, Vila Nova de Gaia era uma cidade "cheia" de vida, com os elétricos e os tróleis sempre a entrarem e saírem da cidade". Para o jovem Sérgio Martins o metro veio revolucionar a mobilidade e, também, por isso, destaca que, atualmente, Gaia "não deve nada ao Porto".
Foi o Porto que a viu nascer, crescer e tornar-se mulher. Mas Maria de Jesus Teixeira caiu de amores pelo homem da sua vida, residente em Vila Nova de Gaia, e por ali ficou a morar. Até hoje, já lá vão 57 anos.
Era uma Gaia muito diferente, longe do bulício dos dias que atualmente a marcam. "Havia menos pessoas, muito menos. Mas o trânsito já era uma confusão, sobretudo na Avenida da República, sempre cheia de carros e autocarros, Nesse aspeto, nada mudou", recorda.