Desde setembro, cada análise custa 65 euros aos cofres públicos. Cruz Vermelha e privados cobram mais barato.
Entre o início da pandemia e fevereiro deste ano, o Estado gastou 165,7 milhões de euros em testes moleculares à covid-19 (RT-PCR). O número diário foi muito variável ao longo dos 12 meses, mas uma média simples indica que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) gastou quase meio milhão de euros por dia. Já há meio ano que se mantém o preço pago aos laboratórios privados.
Hoje, o Estado paga 65 euros por cada teste molecular prescrito pelo SNS. O valor foi fixado em setembro do ano passado e é mais baixo do que o previsto na primeira tabela de preço convencionado, publicada em março de 2020 (87,95€). Volvido meio ano, o JN perguntou à Saúde se está prevista uma nova redução de preço, mas não teve uma resposta taxativa. O valor é fixado pela Administração Central do Sistema de Saúde, porém o Instituto Ricardo Jorge (INSA) colabora no cálculo do custo, incluindo os custos com os equipamentos, os reagentes ou os recursos humanos necessários. "Estamos atentos", disse, ao JN, a vice-presidente do INSA, Cristina Abreu Santos.