Medicamento inovador já foi aprovado nos Estados Unidos mas não reúne consenso.
Um medicamento novo, aprovado em junho pela autoridade do medicamento norte-americana (FDA, na sigla em inglês) para a doença de Alzheimer, é inevitavelmente uma brisa de esperança para quem sofre desta doença neurodegenerativa que afeta a cognição, o comportamento e a memória. O presidente do Grupo de Estudos de Envelhecimento Cerebral e Demência, João Massano, prevê que o Aduhelm (nome do fármaco) seja aprovado na Europa em 2022, mas a inovação não reúne consenso entre os cientistas.
"Já tivemos pacientes a perguntar pelo medicamento nas nossas consultas no Hospital de São João", diz o neurologista português ao JN. O produto da farmacêutica Biogen é o primeiro em quase 20 anos que ajudará a retardar a progressão da doença de Alzheimer. O último fármaco inovador foi o Namenda, aprovado em 2003.