Em 2019, mais de 43 mil pessoas sofreram ferimentos leves em acidentes de aviação. O número elevado levou a que este tipo de vítimas representasse a maior fatia de custos sociais e económicos da sinistralidade rodoviária naquele ano: um total de 2 249,9 milhões de euros, ou seja, 1,06% do PIB.
O valor correspondente aos feridos leves "é explicado sobretudo pelos custos humanos, pela perda de potencial produtivo e pelos danos materiais". A conclusão é avançada pelo estudo do Centro de Estudos de Gestão (CEGE) do Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa, que foi feito para a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), sobre o impacto económico e social da sinistralidade rodoviária em Portugal e que foi apresentado esta quarta-feira à tarde.
No total, os acidentes de viação com e sem vítimas registados em Portugal Continental, durante o ano de 2019, custaram 6,4 mil milhões de euros, "um valor que representa 3,03% da riqueza no país" naquele ano.