Estrangulados com faturas energéticas cada vez mais elevadas, os hospitais do Serviço Nacional de Saúde estão a implementar medidas para reduzir custos com consumos e aumentar a eficiência.
Mudam lâmpadas, reduzem a iluminação exterior, desligam computadores e equipamentos médicos, instalam painéis solares para aquecer a água e tentam poupar na climatização. A escalada dos preços não atinge apenas a energia. Os bens e serviços também estão a aumentar e os orçamentos, sempre curtos, não chegam para as despesas. Ainda não se nota, mas a dívida está a crescer, avisam os administradores hospitalares.
A funcionar 365 dias por ano, 24 horas por dia, os hospitais são grandes consumidores de eletricidade e gás. Contratam os fornecedores através de acordos negociados por empresas do Estado (ESPAP e SPMS), mas nem assim escapam aos aumentos nas faturas.