
H&M
A coleção "love for all" da marca H&M está ser contestada nas redes sociais por apoiar a comunidade LGBT e por doar 10% das vendas à UN Free & Equal, a campanha das Nações Unidas para a igualdade de direitos e tratamento justo de lésbicas, gays, transexuais, bissexuais e intersexuais em todo o mundo.
Sobretudo católicos, individualmente ou ligados a organismos religiosos, apelam para que os consumidores tenham "cuidado a fazer compras na H&M". A coleção de roupa colorida pretende, segundo a marca, "celebrar o amor, a igualdade e a união em todas as suas formas". Para além de apelar ao boicote de todas as marcas que "apoiam e promovem" a comunidade LGBT, no Facebook e no Instagram, fala-se na oportunidade de fazer valer "o empreendorismo cristão". Isto é, "fomentar o comércio em empresas e marcas que respeitem os valores católicos".
Os protestos contra a H&M surgem após discussões semelhantes referentes a coleções apresentadas por outras marcas como a Zippy, a Benetton, e a Primark.
"A H&M procura ser um espelho da sociedade global, defendendo o direito de todos amarem quem quiserem, independentemente de onde estejam.", disse ao JN fonte da empresa de vestuário afirmando que a roupa em causa se destina a todos os géneros: "senhora, homem e pessoas de género não binário".
"As marcas procuram criar afinidades e elos emocionais com o público, sobretudo com as novas gerações", disse Sara Balonas, docente da Universidade do Minho e especialista em Marketing e Publicidade. "E, de acordo com a docente, é isso que está a acontecer entre algumas marcas e diversos tipos de clientes.
