Yolanda, Elena, Benjamim, Francisco, Lisandro e Letícia não são crianças malcriadas que só precisam de educação para se portarem bem. Têm problemas sensoriais, neurológicos e psicológicos que não compreendem, não pediram para ter e que os podem impedir de serem cidadãos contributivos no futuro.
A falta de terapias ditada pelo corte dos subsídios de educação especial coloca tudo em causa. As mães choram, desamparadas e desesperadas. Querem o melhor para os filhos, um futuro pelo menos. "O meu maior medo é que o meu filho se mate ou magoe gravemente alguém. Do que é que a Segurança Social está à espera para ajudar-nos?", implora Liliana.
Maia