Numa altura em que se debate a outorga do grau de doutor pelos politécnicos, o Conselho Coordenador (CCISP) que os representa vinca que, em causa, estão "doutoramentos profissionais e de interface". Numa estreita ligação com "as empresas e com as necessidades da região" onde se encontram, explica a presidente do CCISP, Maria José Fernandes.
Nos esclarecimentos enviados à Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, aquele Conselho considera que a alteração legislativa em discussão na especialidade, sendo aprovada, reforçará "o acesso à ciência baseada na prática pelas empresas implementadas ao longo de todo o território nacional". Defendendo que o sistema binário sairá reforçado.
Ao JN, Maria José Fernandes salienta que não se pretende ministrar "doutoramentos académicos, mas específicos e relacionados com as necessidades das empresas e da região". Em linha, recorda, com o que foi recomendado, em 2019, pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.