Mais de 20 professores do projeto EstudoEmCasa, no ano letivo de 2020/2021, não receberam as despesas de deslocação de, pelo menos, três meses, garante ao JN Filipe Ramos, docente de Educação Física, que denunciou o seu caso no Facebook este sábado.
Contactado pelo JN, o Ministério da Educação assegura que as despesas a que alude Filipe Ramos "ou já foram pagas ou estão em tramitação nos serviços das respetivas escolas, estando todo o processamento burocrático já concluído".
"Para mim e para os meus colegas de profissão, a palavra tem muito valor", afirma Filipe Ramos. "Infelizmente, todos sabemos que o mesmo já não se pode dizer de alguns políticos, ou de pessoa/s com cargo/s de coordenação."
Responsável pelo planeamento das aulas de Educação Física, do 1º ao 12º ano, Filipe Ramos contesta ainda o facto de ter sido prometido aos professores do EstudoEmCasa que o projeto seria creditado com 50 horas de formação, o que não sucedeu.
No entanto, o Ministério da Educação esclarece que "as ações de formação desenhadas para estes docentes estão devidamente creditadas".