Militares são os mais convocados. Governo optou por privilegiar profissionais de saúde, incluindo estudantes e aposentados.
Até ao momento, só 18 professores sem componente letiva atribuída foram mobilizados para apoiar nos inquéritos epidemiológicos de covid-19. Um número bem longe dos 128 que o primeiro-ministro, em novembro, admitiu serem convocados. Além dos docentes, António Costa tinha apontado mais 915 funcionários públicos. Mas, no total, de acordo com dados enviados ao JN pelo Ministério da Saúde, foram chamados 692 - professores, militares (que são a maioria, 369), técnicos superiores e assistentes técnicos (149), estudantes de Medicina e de Enfermagem (137) e médicos e enfermeiros aposentados (66).
Com os hospitais a entrar em rutura com o número de internamentos a aumentar, a capacidade de rastreio ajuda a travar as cadeias de transmissão. O presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública frisa que este reforço é "fundamental".