Organizações sindicais da Administração Pública assumem que é forma de pressão sobre Governo e grupos parlamentares.
É normal no calendário legislativo: o bimestre de discussão do Orçamento do Estado (OE) regista um aumento do número de avisos prévios de greve, sobretudo na Administração Pública, chegando a representar um quarto ou mesmo um terço do total do ano. Não é coincidência.
"É claramente assumido por nós: a ideia das greves nesta altura visa condicionar o Governo e a discussão no Parlamento", assume ao JN o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, com 31 organizações filiadas na CGTP, Sebastião Santana.