Aos 71 anos, por "um milhão de euros", antiga atriz porno poderia fazer mais um filme para adultos. Em entrevista a um jornal espanhol, oferece sexo a Puttin em troca de paz na Ucrânia.
A celebrar 50 anos de carreira na indústria de entretenimento, Ilona Anna Staller, que se celebrizou como Cicciolina, pode estar de volta. Entrevistada pelo jornal "El país", a artista húngara naturalizada italiana conta que procura um produtor para realizar o filme sobre a sua vida e que, aos 71 anos, "por um milhão de euros poderia pensar em fazer uma nova película porno ou erótica, tipo Lady Chatterley".
Cicciolina que, na década de 1980 se celebrizou como atriz pornográfica, tornando-se na mais bem paga da indústria, garante que não se arrepende de nada, mas que se voltasse atrás seria "mais inteligente". "Evitaria casar-me com uma pessoa que me tratava mal e dizia: "Vamos aparentar ser uma família feliz", confessa, referindo-se ao ex-marido, Jeff Koons.
Foi em 1989 que a artista se retirou do cinema porno mas, como sublinha, os seus papéis "converteram-se em obras de culto em todo o mundo". Garante que nunca se sentiu objeto, mas sim "feminista" ao usar "o sexo como um jogo". Afinal, "em todo o caso, fui eu que usei os homens com objeto sexual", salvaguarda. Lamenta, contudo, que alguns homens só a tenham usado para os seus negócios, "para se fazerem ricos".
À publicação, mais uma vez, manifesta-se "contra as guerras". Dessa forma, "se (Vladimir) Putin firmar um acordo de paz, eu ofereço-lhe uma noite de sexo comigo", reitera, referindo-se à guerra na Ucrânia.
Por ter sido deputada de 1987 a 1992 no Parlamento italiano, Cicciolina recebe uma pensão vitalícia de mais de três mil euros por mês, o que gerou polémica. Ao recordar a controvérsia, defende-se com "os projetos de lei" que apresentou, sublinhando que cobra o que tem direito por lei.
