A CGTP marcou uma greve geral para 14 de novembro contra as medidas de austeridade que têm sido impostas ao país e por novas políticas económicas e sociais.
A decisão foi aprovada por unanimidade numa reunião extraordinária do Conselho Nacional da Intersindical e será anunciada ainda, esta quarta-feira, em conferência de imprensa pelo secretário-geral Arménio Carlos.
O sindicalista considerou que as medidas anunciadas pelo ministro das Finanças "não correspondem à equidade prometida" pelo Governo.
Segundo Arménio Carlos, o agravamento da carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho será o equivalente a 3 mil milhões de euros enquanto as medidas fiscais que irão recair sobre o capital apenas equivalem a 500 milhões de euros.
"O Governo não vai devolver nenhum dos subsídios (de férias ou de Natal) aos pensionistas e aos trabalhadores do setor público", disse.
O líder da CGTP considerou ainda insustentável que o desemprego possa atingir em 2013 as 900 mil pessoas.
As previsões do Governo hoje divulgadas apontam para um desemprego de 16,4% no próximo ano.
O sindicalista considerou que o agravamento do desemprego verifica-se devido às políticas de recessão seguidas pelo Governo.