As capas dos colchões dos guardas prisionais da cadeia da Carregueira não são lavadas há 12 anos. Os cobertores dos reclusos não vão à água há dois anos. Já há quem fale em problema de saúde pública.
Desde a inauguração da cadeia, em 2002, que os 180 guardas do Estabelecimento Prisional da Carregueira (EPC), Sintra, vivem com medo de apanhar alguma doença, dada a falta de higiene nas camas. Mas os cobertores, colchas e edredões dos 740 reclusos também não são lavados há cerca de dois anos e a roupa de trabalho há dois meses.
"Vivemos num ambiente de porcaria e nojo. Já há guardas a dormir em sacos-cama", denunciou, ao JN, um guarda que presta serviço, há mais de uma década, na prisão onde cumprem pena Carlos Cruz, Isaltino Morais, Vale e Azevedo, Jorge Ritto, Carlos Silvino ("Bibi"), entre outros.
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