Foram colocados em liberdade todos os oito detidos por suspeita de crimes de sabotagem informática, dano informático, acesso ilegítimo e associação criminosa, envolvendo o acesso a diversos sistemas informáticos do Estado e também de empresas do setor privado.
Os alegados piratas informáticos ficaram obrigados a apresentações quinzenais às autoridades, proibidos de contactar outros arguidos assim como de aceder à Internet.
Entre os detidos está Rui Cruz, responsável pela página "Tugaleaks", e membros do grupo "Anonymous".
Os crimes pelos quais estão indiciados têm uma moldura penal que permitiria a medida de coação de prisão preventiva.
Apesar de, nalguns daqueles crimes, as eventuais penas poderem ser convertidas em multas, segundo a lei do Cibercrime, há outros crimes cujas penas podem chegar aos dez anos de cadeia.