Paulo Fernandes, 42 anos, engenheiro civil, foi gestor de construção na Portgás (atualmente EDP-Gás) até 2007, ano em que foi despedido por "extinção do posto de trabalho".
O caso poderia ser igual a tantos outros não fosse o Tribunal do Trabalho do Porto ter dado como provado que o trabalhador foi vítima de assédio moral, condenando a empresa a reintegrá-lo, a pagar mais de 150 mil euros de salários intercalares e a indemnizar por danos morais em 7500 euros. Um caso raro nos tribunais. A EDP-Gás recusa aceitar que o comportamento da empresa seja qualificado como assédio moral e recorreu para a Relação.
Mas assédio moral como? Segundo o engenheiro, tudo começou em Dezembro de 2003 quando lhe comunicaram que teria de sair um gestor e que ele era o eleito.
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