
eutanásia

Constitucionalistas alertam: eutanásia em risco de cair numa fiscalização sucessiva
O decreto-lei da eutanásia corre o risco de voltar a esbarrar numa fiscalização sucessiva por não terem sido auscultadas as regiões autónomas, depois de ter sido rejeitado pelo Tribunal Constitucional (TC). O que constitui uma ilegalidade, segundo constitucionalistas ouvidos pelo JN, que alertam ainda para o facto de uma regulamentação demasiado restritiva poder tornar o diploma impraticável ou impossível de aprovar. Quatro dos juízes que votaram vencidos concordam e disseram-no numa carta aberta divulgada esta terça-feira.

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Tribunal Constitucional reconhece que direito à eutanásia "não é inconstitucional"

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Tribunal Constitucional
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"Intolerável indefinição"
Tribunal Constitucional veta diploma da eutanásia
O Tribunal Constitucional (TC) vetou, esta segunda-feira, o diploma da eutanásia, considerando-o inconstitucional. João Caupers, presidente do tribunal, argumentou que o texto gera uma "intolerável indefinição" sobre se o grau de sofrimento para se recorrer à morte medicamente assistida é "cumulativo" - isto é, físico, psicológico e espiritual - ou se basta que exista uma destas dimensões. Com este desfecho, o presidente da República terá agora de vetar o diploma e devolvê-lo ao Parlamento.

A eutanásia na primeira pessoa
Constitucional deverá dar esta segunda-feira o veredito sobre eutanásia
Termina, esta segunda-feira, o prazo para o Tribunal Constitucional se pronunciar, pela segunda vez, sobre a eutanásia. Mas essa não será a reta final de uma lei que anda a ser discutida na Assembleia da República há cinco anos. Já foram anunciados pedidos de fiscalização sucessiva, caso o diploma seja promulgado pelo presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
