Turquia, Arábia Saudita e Qatar com rebeldes. Irão, Iraque e Líbano ao lado do governo sírio
Especialistas em política internacional consideram que o conflito na Síria resume-se a uma "guerra por procuração" a nível regional, entre estados sunitas (Turquia, Arábia Saudita e Qatar) que apoiam os rebeldes (maioritariamente sunitas) e estados como o Irão, Iraque e Líbano, que apoiam o governo sírio.
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A Arábia Saudita tem sido uma das principais fontes de financiamento e armas para a oposição síria. A Turquia tem concedido apoio aos rebeldes, dando treino militar aos revoltosos, além de fornecer equipamento bélico pesado. Aliás, foi na Turquia que foi criado o Exército Livre da Síria, em resultado da unificação dos grupos rebeldes existentes.
Por seu turno, a Liga de Estados Árabes deu autorização aos seus membros para armarem os rebeldes sírios.
A organização fundamentalista islâmica internacional al-Qaeda, assim como outros grupos, já declarou a sua oposição ao regime de Assad.
No Ocidente, os EUA apoiam com equipamento de comunicação e apoio financeiro o Grupo de Apoio Sírio, que ajuda a financiar o Exército Livre da Síria, mas o envio de equipamento militar está excluído. Segundo alguma imprensa norte-americana, os EUA treinaram, secretamente, em solo jordano, grupos de rebeldes.
Também o Reino Unido e a França têm apoiado os rebeldes com equipamentos de comunicação e medicamentos.
Ao todo, são 11 os países reunidos no grupo denominado "Amigos da Síria" e que decidiram dar apoio aos rebeldes: França, Reino Unido, Alemanha, Itália, EUA, Turquia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Qatar, Jordânia e Egito.