As obras "O cotão Simão", de Ana Rita Faustino, e "O primeiro país da manhã", de Ricardo Dias, venceram o prémio literário Branquinho da Fonseca 2013, de literatura para a infância, anunciou hoje a Fundação Calouste Gulbenkian.
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Na sétima edição, o júri decidiu atribuir o prémio em ex-aequo àquelas duas histórias inéditas pela qualidade da escrita e pelo grau apurado de imaginação nelas inscrito, disse à Lusa fonte da fundação.
Ana Rita Faustino, 25 anos, natural de Setúbal é professora do ensino básico e doutorada pela Universidade Nova de Lisboa, enquanto Ricardo Dias, de 19 anos, frequenta o curso de jornalismo da Escola Superior de Comunicação Social.
Além dos dois premiados, foi ainda decidida uma menção honrosa para Elisabete Catarino, de 28 anos, atualmente voluntária em São Tomé e Príncipe, pela obra "O vulcão sopão", por causa do "caráter didático e formativo e pela sua atualidade temática".
Os galardoados receberão o prémio numa cerimónia no início de dezembro na fundação, em Lisboa.
O júri, composto pelos escritores Ana Maria Magalhães, Rita Taborda Duarte e José António Gomes, por Fernando Madrinha, do Jornal Expresso, e por Maria Helena Melim Borges, da Fundação Calouste Gulbenkian, decidiu ainda não atribuir o prémio na categoria de literatura juvenil, porque nenhuma obra a concurso "atingiu o grau de exigência".
O prémio, com um valor monetário de cinco mil euros, foi criado pela Fundação Calouste Gulbenkian em parceria com o jornal Expresso para incentivar o aparecimento de jovens escritores de literatura para a infância e juventude, entre os 15 e os 30 anos.
Na primeira edição foram distinguidos Filipe Faria e Gonçalo M. Tavares.
Nos anos seguintes foram já atribuídos prémios a autores como David Machado, Mariana Roquete Teixeira, Maria João Lopes e Ana Pessoa.