Os rebuçados Victória, com coleções zoológica e de figuras da História de Portugal, estão de volta. É a quarta vez que o editor de cromos Fernando Torres leva por diante a iniciativa, sobretudo para saudosistas.
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Falar dos rebuçados Victória é recuar décadas até ao tempo de um Portugal muito pobre, deprimido sob o pulso opressor do salazarismo, onde os meninos tinham numa bola de futebol o maior sonho das suas vidas.
Jogava-se nas ruas, com bolas de trapos. A única forma de aspirar a um esférico mágico semelhante aos que saltavam nos estádios era colecionar os animais estampados nos papéis que embrulhavam aqueles rebuçados fininhos com um sabor nada convidativo . Também havia cromos com caricaturas de futebolistas. Depois, era colá-los na caderneta e a coleção completa dava como prémio uma bola de futebol autêntica (no princípio, era preciso completar cinco cadernetas).
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