
Guitarrista tinha 89 anos
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Duas filhas da lenda dos "blues" B. B. King acreditam que o músico morreu por envenenamento e acusam a empresária do guitarrista e o seu assistente pessoal pela morte do pai.
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Segundo Karen Williams e Patty King, o músico terá recebido "substâncias estranhas" pela empresária, Laverne Toney, para induzir um choque diabético. "Ele foi isolado de todos os membros da família na semana que antecedeu a sua morte", asseguram as filhas.
Já os advogados responsáveis pelo património do guitarrista e pela defesa de Toney acreditam que a acusação é "desrespeitadora, infundada e ridícula". "Espero que tenham factos por onde se basear para fazer estas alegações tão difamatórias", dizem. "Elas têm feito conjeturas este tempo todo. Qual é a novidade?, admitiu Toney, à Associated Press, relembrando que, no início do ano, as mesmas filhas acusaram Toney de negligência (o caso acabaria por ser arquivado por falta de provas).
As alegações estão a ser analisadas pela polícia do Nevada, que já abriu um inquérito à morte de B.B. King, de 89 anos. Via Twitter, o médico legista responsável pelo caso já garantiu que vai ser efetuada nova autópsia, pois os resultados iniciais da primeira não oferecem quaisquer "evidências para substanciar as alegações". Mesmo assim, os resultados finais demoram entre seis a oito semanas até serem conhecidos.
B.B. King morreu enquanto dormia na sua casa em Las Vegas, a 14 de maio. Segundo o médico, o guitarrista morreu de pequenos derrames, resultantes da Diabetes de Tipo 2 de que sofria.
O funeral da lenda dos "blues" está marcado para sexta-feira, no Mississipi.
