O cartunista José Vilhena, de 88 anos, fundador das revistas "O Moralista" e "Gaiola Aberta", morreu este sábado em Lisboa, no Hospital de S. Francisco Xavier, vítima de doença prolongada.
Corpo do artigo
O velório de José Vilhena realiza-se no domingo a partir das 18 horas na Basílica da Estrela, em lisboa, estando o funeral previsto para as 11 horas para o cemitério do Alto de S. João, onde se realiza a cerimónia de cremação, pelas 12 horas, disse um familiar à Lusa.
Natural de Figueira de Castelo Rodrigo, no distrito da Guarda, estudou Arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes, no Porto, vindo a instalar-se em Lisboa, onde na década de 1950 assinou cartunes para os jornais "Diário de Lisboa", "Cara Alegre" e "O Mundo Ri", (de que foi um dos fundadores).
"José Vilhena foi o autor incontornável de três ou quatro décadas do humor em Portugal. A sua obra, na tradição de Gil Vicente, Bocage ou Bordalo Pinheiro, é uma crónica dos tempos. Umas vezes pela crítica de costumes, outras vezes no olhar sobre a política, outras sobre a Igreja e quase sempre sobre a mulher", afirma em comunicado enviado à Lusa, o seu sobrinho Luís Vilhena.