A viagem de comboio é feita em primeira classe, mas a equipa para Alvalade é de segunda linha. Até quatro juniores e um juvenil foram chamados para defrontar o Sporting. A pensar no Benfica, Jesualdo poupou ao máximo.
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Para o F. C. Porto, o jogo de Alvalade tem muito de peculiar. A somar às opções de Jesualdo Ferreira, a deixar de fora 11 titulares, o programa da viagem também foge ao usual. Desde logo porque a equipa só viaja hoje. Não o fez na véspera, como é prática corrente. Depois, a opção pelo comboio também é inovadora. Há anos que não era seguida esta via.
O autocarro do clube apenas será usado em Lisboa. Os portistas reúnem-se no Dragão e deixam a Estação de Campanhã às 9.45 horas, numa carruagem de primeira classe , exclusiva para a comitiva, com chegada ao destino ao fim da manhã, a tempo ainda do almoço no Hotel Altis, unidade de descanso até à saída para o encontro da Taça da Liga.
Viajar no próprio dia do jogo, com a maior comodidade possível, ditou a escolha do comboio, em detrimento da camioneta e do avião. Na ida, as formalidades nos aeroportos seriam uma perda de tempo. O transporte aéreo trará a comitiva de volta. E, regressados ao Porto, cada um é livre de pernoitar em sua casa. Pois, na agenda, consta um treino já amanhã, a fim de continuar a preparar o clássico com o Benfica, compromisso que surge no topo das preocupações portistas.
Esta noite, Jesualdo Ferreira vai utilizar uma equipa de recurso, sem qualquer um dos habituais titulares e na qual há a destacar a estreia de Andrés Madrid, último reforço, proveniente do Braga. No banco, além de Ventura e de Rabiola, estarão quatro juniores, incluindo Diogo Viana, mais o juvenil Sérgio Oliveira.