Foi uma ironia do destino, o F. C. Porto ter caído aos pés de um português que, por acaso, é o melhor do mundo. Cristiano Ronaldo de seu nome. O jovem prodígio acabou por marcar o único golo da partida e que acabaria por ditar a sorte do jogo e da eliminatória.
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Foi um golão que colocou o Manchester nas meias-finais da Liga dos Campeões. No final, reconheceu o mérito dos portistas que criaram muitos problemas à sua equipa, particularmente no encontro da primeira mão. Embora ainda não tivesse visto o seu golo, admite que foi "um grande golo".
Aquele golo foi "à melhor do mundo"?
Ainda não vi a repetição. Senti que, na verdade, foi um grande golo. Fiquei feliz por ter marcado ao F. C. Porto. Sempre dissemos que vínhamos ao Porto mostrar o nosso futebol. Entrámos, por isso, muito bem na primeira parte, criámos algumas oportunidades e o Porto, algo mal. Na segunda, pressionaram mais, mas não deixámos de controlar o jogo.
O F. C. Porto surpreendeu-o, particularmente no jogo de Manchester?
Nem por isso, pois o Porto não é à toa que lidera o campeonato e chegou aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Tem excelentes jogadores e um bom treinador. Mas reconheço que na segunda mão estivemos melhor. O maior problema deles e infelizmente foi terem encontrado uma equipa como a do Manchester.
Por que razão fizeram jogos tão diferentes?
Quando jogámos contra o Porto em Manchester não estávamos bem. Tínhamos jogado com o Aston Villa e pouco tempo de repouso. Eu, por mim falo, pois sentia-me algo cansado. Agora, mais frescos e descansados, pudemos jogar mais à bola e correr mais. De qualquer modo, há que dar os parabéns aos jogadores do Porto pelo que fizeram, especialmente, no primeiro jogo.
Agora, o objectivo é revalidar o título europeu?
O objectivo é ser campeão europeu. Sinto que estamos num bom momento, embora seja sempre difícil voltar a ser campeão. Vem a seguir o Arsenal e vamos entrar sempre com a intenção de vencer e fazer um bom jogo para atingirmos a final.
Pessoalmente, isso pode contribuir para revalidar o título de melhor do mundo?
É sempre importante conquistar títulos, tal como no ano passado aconteceu. Marquei um golo que me vai dar mais confiança para o resto da época. Porém, interessa-me mais somar títulos colectivos do que individuais. Estou bem em Manchester e pretendo continuar neste grande clube onde me sinto feliz e vou tentar ajudar a conquistar tudo o que haja para conquistar.