A Avenida dos Aliados, no Porto, encheu-se esta quinta-feira à tarde de adeptos do F.C. Porto que quiseram comemorar e apoiar o clube pela sua vitória na Liga Europa. Muitos milhares de pessoas receberam a equipa portista que chegou com uma hora e meia de atraso devido à avaria de um dos autocarros panorâmicos.
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Cachecóis, bandeiras, vuvuzelas e muitas, mesmo muitas pessoas de azul esperaram a chegada dos jogadores, que ofereceram na quarta-feira mais uma alegria para os adeptos, com a conquista do quarto título europeu, com a vitória frente ao Sporting de Braga, por 1-0, em Dublin.
"Já vencemos, já vencemos outra vez, o F. C. Porto já ganhou a taça, como em 2003". Foi a entoar esta letra que os adeptos receberam os vencedores da Liga Europa, desde o momento em que Helton levantou a taça, ao sair do avião, até à apoteose na Avenida dos Aliados.
A viagem de consagração dos vencedores da Liga Europa entre o aeroporto e a Baixa do Porto sofreu um atraso de uma hora e meia devido a uma avaria mecânica no autocarro panorâmico onde seguiam os jogadores.
O veículo parou a marcha por três vezes, a primeira praticamente à saída do aeroporto, a segunda na área de serviço de Custóias e a terceira em plena estrada, na saída da A4 para a A3, onde ficou imobilizado.
Dada a impossibilidade de juntar toda a comitiva no outro autocarro disponível - onde seguiam as mulheres e os filhos do heróis de Dublin e o restante staff portista -, os responsáveis do F. C. Porto tiveram então de solicitar à Carristur, uma das operadoras nos circuitos turísticos no Porto, um outro autocarro.
Ansiedade na Avenida dos Aliados
Os portistas aguardavam com ansiedade o reencontro com os seus heróis. O local combinado foi o aeroporto Sá Carneiro. Houve romaria até Pedras Rubras. Pouco antes das 18 horas, o avião aterrou, provocando a primeira agitação entre a multidão, que tratou de ganhar posições junto à rede que delimitava a pista.
Helton o foi o primeiro mostrar-se. O capitão exibiu a taça e levou o ambiente ao rubro. Depois, um a um, os jogadores foram trocando o avião pelo autocarro. Era chegada a altura de um contacto mais próximo. Quem não foi a Dublin, tinha, por fim, a oportunidade de vitoriar a equipa.
A caravana seguiu para a Baixa portuense, onde milhares de pessoas não arredaram pé. E, depois do incidente com o autocarro, aconteceu o delírio, numa jornada inesquecível.